sexta-feira, 14 de abril de 2023

ELEMENTOS DA NARRATIVA 14/04 (TAREFA DE CASA)

                                                       Escola Municipal Padre Pedro Serrão

Disciplina: Língua Portuguesa

Aluno (a):

Professor:

Turma: 8º A    Turno: Manhã          Data: 14 de abril de 2023


COPIE TUDO NO CADERNO

 Pesquise no material que você copiou em sala para responder esta atividade

PREENCHA OS ESPAÇOS COM UM DOS SEGUINTES ELEMENTOS DA NARRATIVA:

Enredo, tempo, narrador, narrador observador, narrador onisciente, narrador-personagem, personagem, espaço, protagonista, antagonista, coadjuvante, figurante, clímax, desfecho.


_____________ é o responsável por conduzir a narração da história, representando a “voz” do texto. Pode ser classificado em narrador observador, narrador onisciente e narrador personagem.

 

_____________: determina o período em que a história se passa.

 

____________ é um narrador em 3ª pessoa e narra apenas o que observa, isto é, não participa da história nem tem conhecimento total dos fatos das personagens.

 

_____________ são as pessoas (ou outros seres animados) que estão presentes na história.

_____________é um narrador em terceira pessoa que tem conhecimento total dos fatos e das personagens. Assim, ele conhece o presente, o passado e o futuro das personagens, bem como seus pensamentos.

 

_____________trata-se da composição espacial da narrativa em que ocorre a ação do enredo, espaço onde os personagens movimentam-se. Normalmente é apresentado por meio de recursos descritivos que caracterizam o lugar. Esse elemento da narrativa pode ocupar dois níveis: físico, também conhecido como geográfico, e  social.

______________ é o conteúdo que dá construção ao texto da história. Trata-se de ser o assunto da trama;

 

_______________é o personagem que atua como obstáculo para o protagonista, dificultando na realização dos objetivos do personagem principal.

 

________________é um narrador em primeira pessoa, portanto é um personagem da história. Ele não só relata, como também participa dos acontecimentos narrados.


________________personagem de menor importância, mas que ajuda no desenvolvimento da história.

 

________________é quando a narrativa alcança a tensão máxima. É o ponto culminante do conflito. Trata-se também de uma técnica muito utilizada para despertar a curiosidade do leitor.


_________________trata-se da situação final, ou seja, a solução do conflito.


_________________ é o personagem principal da história.

 

__________________personagem de menor importância, usados para compor o cenário. Assim, não tem relação com o enredo ou nenhum dos personagens. São usados apenas para compor um cenário.


quinta-feira, 13 de abril de 2023

SUJEITO E PREDICADO - TAREFA DE CASA 13/04


Escola Municipal Padre Pedro Serrão

Disciplina: Língua Portuguesa

Aluno (a):

Professor:

Turma: 8º A    Turno: Manhã          Data: 13 de abril de 2023

 

TAREFA DE CASA

ASSUNTO: SUJEITO E PREDICADO


QUESTÕES 

1. Copie as seguintes noções:

Sujeito: aquele que pratica a ação verbal.

Exemplo: O cachorro late alto.

O cachorro é quem pratica a ação verbal de latir, portanto “O cachorro” é o sujeito.

Predicado: aquilo que é informado sobre o sujeito.

Exemplo: O cachorro late alto.

A informação que é dada sobre o cachorro é a de que ele “late alto”, portanto “late alto” é o predicado.

 

2. Identifique o sujeito e o predicado das seguinte expressões linguísticas:

a) O menino tocou violão no palco.

Sujeito:

Predicado:


b) O gato preto dormiu no sofá.

Sujeito:

Predicado:


c) A professora deu uma aula interessante.

Sujeito:

Predicado:


d) João comeu a maçã.

Sujeito:

Predicado:


e) O filme foi premiado em Cannes.

Sujeito:

Predicado:


f) Eles saíram para passear.

Sujeito:

Predicado:


g) É uma excelente bailarina, Maria.

Sujeito:

Predicado:


h) É muito bom o livro que eu li.

Sujeito:

Predicado:


i) Às 10 horas o avião decolou.

Sujeito:

Predicado:


j)  Depois da festa, a casa ficou vazia.

Sujeito:

Predicado:



quarta-feira, 12 de abril de 2023

TAREFA DE CASA 11/04 (CORREÇÃO) FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

CORREÇÃO

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

Copie tudo na caderno, em seguida responda as questões:

FRASE: unidade linguística que pode conter uma ou mais palavras e expressar uma ideia completa, mesmo que não possua um verbo. Exemplos: "Olá!", "Bom apetite", "Azul é a cor do céu".

ORAÇÃO: unidade linguística que contém um sujeito e um predicado (verbo), expressando uma ideia completa. Exemplos: "João comprou um carro novo", "O cachorro late para a lua", "Ela estuda para as provas".

PERÍODO: unidade linguística que contém uma ou mais orações, expressando uma ideia completa. Pode ser simples (um único verbo)  ou composto (dois ou mais verbos). 

1. Leia os enunciados abaixo e classifique quem é FRASE, ORAÇÃO ou PERÍODO:

a)       Clara passeava com as crianças no jardim. (oração)

b)       Diga logo se vai poder sair hoje comigo. (período)

c)       As risadas não eram normais. (oração)

d)       Transmitirei o recado a sua namorada porque gosto de você. (período)

e)       Que medo! (Frase)

f)        Vocês assistiram à transmissão do jogo pela tevê? (oração)

g)       Que alívio, meu Deus! (frase)

h)       Sois anjo que me tenta e não me guarda. (período)

i)        Correram para a garagem e entraram no carro. (período)

j)        Coitadinho do garoto que perdeu a mãe e foi expulso da escola! (período)

k)       Coragem, companheiro! (frase))

l)        Mão Luizinho trêmula. (Não tem sentido lógico)

m)     O sobre verde era gramado céu. (Não tem sentido lógico)

n)       Fui, vim e venci. (período)


2. Leia o texto para responder a questão seguinte:

COMEU

Ela comeu meu coração

Trincou

Mordeu

Mastigou

Engoliu

Comeu

O meu

Ela comeu meu coração

Mascou

Moeu

Triturou

Deglutiu

Comeu

O meu

(...)

(Caetano Veloso)

 

a) De que forma é estruturado esse texto? Em forma de poema.

b) Sobre o que trata o texto? Sobre uma pessoa que sofreu amorosamente por outra.

c) As palavras que compõem o texto estão no seu sentido real ou em sentido figurado? Por quê?

Figurado, porque o sentido figurado é o que é utilizado na escrita de poemas.

d) Quantos e quais são os verbos que aparecem no texto?

São nove: trincou, mordeu, mastigou, engoliu, comeu, mascou, moeu, triturou, deglutiu.

e) Quantas orações há nesse texto?

Treze

3. Leia os enunciados e coloque nos parênteses F para frase, O para oração e P para período.

(   P) É importante conferir a documentação antes de entregá-la.

F ) Saída de emergência.

(   P) Deixe seu comentário sobre o site e ajude-nos a melhorá-lo.

( F  ) Apague a luz.

O ) As chuvas fortes e abundantes alagaram grande parte da cidade, especialmente a região central.

F ) Parabéns por tudo.

( ) Que comportamento agressivo!

 F) Agora, por favor!

( P  ) Como o morador não vivia mais naquele endereço, a encomenda  não foi entregue.


terça-feira, 11 de abril de 2023

8º ANO: TAREFA DE CASA 11/04 (FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO)

 ESCOLA MUNICIPAL PADRE PEDRO SERRÃO

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR:

TURMA 8° A TURNO: MANHà   DATA: 11/04/2023


ASSUNTO: FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

Copie tudo na caderno, em seguida responda as questões:

FRASE: unidade linguística que pode conter uma ou mais palavras e expressar uma ideia completa, mesmo que não possua um verbo. Exemplos: "Olá!", "Bom apetite", "Azul é a cor do céu".

ORAÇÃO: unidade linguística que contém um sujeito e um predicado (verbo), expressando uma ideia completa. Exemplos: "João comprou um carro novo", "O cachorro late para a lua", "Ela estuda para as provas".

PERÍODO: unidade linguística que contém uma ou mais orações, expressando uma ideia completa. Pode ser simples (um único verbo)  ou composto (dois ou mais verbos). 

1. Leia os enunciados abaixo e classifique quem é FRASE, ORAÇÃO ou PERÍODO:

a)       Clara passeava com as crianças no jardim. (oração)

b)       Diga logo se vai poder sair hoje comigo. (período)

c)       As risadas não eram normais. (oração)

d)       Transmitirei o recado a sua namorada porque gosto de você. (período)

e)       Que medo! (Frase)

f)        Vocês assistiram à transmissão do jogo pela tevê? (oração)

g)       Que alívio, meu Deus! (frase)

h)       Sois anjo que me tenta e não me guarda. (período)

i)        Correram para a garagem e entraram no carro. (período)

j)        Coitadinho do garoto que perdeu a mãe e foi expulso da escola! (período)

k)       Coragem, companheiro! (frase))

l)        Mão Luizinho trêmula. (Não tem sentido lógico)

m)     O sobre verde era gramado céu. (Não tem sentido lógico)

n)       Fui, vim e venci. (período)


2. Leia o texto para responder a questão seguinte:

COMEU

Ela comeu meu coração

Trincou

Mordeu

Mastigou

Engoliu

Comeu

O meu

Ela comeu meu coração

Mascou

Moeu

Triturou

Deglutiu

Comeu

O meu

(...)

(Caetano Veloso)

 

a) De que forma é estruturado esse texto?

b) Sobre o que trata o texto?

c) As palavras que compõem o texto estão no seu sentido real ou em sentido figurado? Por quê?

d) Quantos e quais são os verbos que aparecem no texto?

e) Quantas orações há nesse texto?

3. Leia os enunciados e coloque nos parênteses F para frase, O para oração e P para período.

(   ) É importante conferir a documentação antes de entregá-la.

(   ) Saída de emergência.

(   ) Deixe seu comentário sobre o site e ajude-nos a melhorá-lo.

(   ) Apague a luz.

(   ) As chuvas fortes e abundantes alagaram grande parte da cidade, especialmente a região central.

(   ) Parabéns por tudo.

(   ) Que comportamento agressivo!

(   ) Agora, por favor!

(   ) Como o morador não vivia mais naquele endereço, a encomenda  não foi entregue.



segunda-feira, 20 de março de 2023

CONTO 35: "Chapeuzinho Amarelo"

 


CHAPEUZINHO AMARELO

(Autor: Chico Buarque)

 

“Era a Chapeuzinho Amarelo.

Amarelada de medo.

Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.

Já não ria.

Em festa, não aparecia.

Não subia escada, nem descia.

Não estava resfriada, mas tossia.

Ouvia conto de fada, e estremecia.

Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.

Tinha medo de trovão.

Minhoca, pra ela, era cobra.

E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.

Não ia pra fora pra não se sujar.

Não tomava sopa pra não ensopar.

Não tomava banho pra não descolar.

Não falava nada pra não engasgar.

Não ficava em pé com medo de cair.

Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.

Era a Chapeuzinho Amarelo…

E de todos os medos que tinha

O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.

Um LOBO que nunca se via,

que morava lá pra longe,

do outro lado da montanha,

num buraco da Alemanha,

cheio de teia de aranha,

numa terra tão estranha,

que vai ver que o tal do LOBO

nem existia.

Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO.

Um LOBO que não existia.

E Chapeuzinho amarelo,

de tanto pensar no LOBO,

de tanto sonhar com LOBO,

de tanto esperar o LOBO,

um dia topou com ele

que era assim:

carão de LOBO,

olhão de LOBO,

jeitão de LOBO,

e principalmente um bocão

tão grande que era capaz de comer duas avós,

um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…

E um chapéu de sobremesa.

Mas o engraçado é que,

assim que encontrou o LOBO,

a Chapeuzinho Amarelo

foi perdendo aquele medo:

o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.

Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.

Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.

O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele,

só que sem o medo dele.

Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,

porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.

É feito um lobo sem pÊlo.

Um lobo pelado.

O lobo ficou chateado.

Ele gritou: sou um LOBO!

Mas a Chapeuzinho, nada.

E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!

E a Chapeuzinho deu risada.

E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!

Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa.

Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,

Que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando:

LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO

Aí, Chapeuzinho encheu e disse:

“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”

E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.

Era um BO-LO.

Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.

Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.

Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.

Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.

Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.

Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,

Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,

Com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro,

Com a sobrinha da madrinha

E o neto do sapateiro.

Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.

E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:

O raio virou orrái;

barata é tabará;

a bruxa virou xabru;

e o dia bo é bodiá.

( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo: o Gãodra, a Jacoru, o Barão-tu, o Pão Bichô pa…

E todos os tronsmons.)

                    https://pedagogiaaopedaletra.com/chapeuzinho-amarelo-interpretacao-de-texto/

CONTO 34: "O causo do caçador"

 



O CAUSO DO CAÇADOR 

Autor: Chico Pedrosa

 

O poeta é um escravo

Das coisas que a mente dita

Ela trás ele interpreta

Desdobra, escreve e edita

Depois vai e mostra o povo

Aquele trabalho novo

Tecido em fios de amor

Como Marcolino fez

Quando contou uma vez

O causo do caçador

 

Que na sexta-feira santa

Depois de uma lua cheia

Inventou uma caçada

Na chapada da aldeia

Calçou um par de butina

Preparou a lazarina

E um borná de munição

Motou água na cabaça

Pendurou no “cóiz” da calça

E foi chamar tubarão

 

Tubarão se arrupiou

Olhou pro céu e ganiu

Chamando atenção do dono

Que viu mas pez que não viu

Sem dar importância a data

Caminhou até a mata

Onde caçar começou

As seis até uma hora

Fora apito de caipora

Nenhum sibito piou

 

As duas horas da tarde

Na sombra de um arvoredo

Sentou-se pra descansa

Junto as pedras de um rochedo

Não resistindo ao cansaço

Fez travesseiro dum braço

Até dormir e sonhar

Que um onça valente

 

Armava na sua frente

Um bote pra lhe pegar

Quando ele abriu os olhos

Viu uma onça chegando

Quase rente com o chão

Devagar se preparando

 

Doida para lhe pegar

Raimundo pegou suar

Apontou-lhe a lazarina

Quando foi puxando o dedo

Lá de cima do lajedo

Ouviu a voz da felina:

 

Seu caçador não atire

Peço por Nossa Sinhora

Não me mate que tô choca

Tenha calma, vá simbora

Quando Raimundo ouviu isso

Valeu-se de Padim Ciço

E fez fiapo no mundo

E o cachorro do lado

Mais de uma hora colado

No calcanhar de Raimundo


Doido desorientado

Perdido sem direção

Desabou sob uma moita

Seguido de tubarão

Lá pras tantas despertaram

Frente a frente se olharam

Raimundo se espreguiçou

Se sentou, riscou o chão

Olhou para Tubarão

Deu um suspiro e falou:

 

 

Meu cachorro velho amigo

Companheiro de jornada

Na vida de caçador

Nunca me assombrei com nada

Já me perdi nas montanhas

Já ouvi vozes estranhas

De quem também se perdeu

Mas hoje foi de lascar

Nunca vi bicho falar

Tubarão disse: NEM EU!

 

Raimundo deu um desmaio

Quando ouviu esta resposta

Tubarão deu um ganido

Botou o rabo nas costas

Sumiu no giro da venta

E até hoje se comenta

Que Raimundo se espanta

Quando relembra o passado

Provando que é pecado

Caçar na Semana Santa!

 

Disponível em: http://poesianordestina.blogspot.com/2021/02/o-causo-do-cacador.html

XXX