Língua Portuguesa – 8º ANO
Com o professor Manoel Belisario, Escola Municipal Padre Pedro Serrão, João Pessoa, PB.
sexta-feira, 21 de abril de 2023
sexta-feira, 14 de abril de 2023
ELEMENTOS DA NARRATIVA 14/04 (TAREFA DE CASA)
Escola Municipal Padre Pedro Serrão
Disciplina: Língua Portuguesa
Aluno (a):
Professor:
Turma: 8º A Turno: Manhã Data: 14 de abril de 2023
COPIE TUDO NO CADERNO
Pesquise no material que você copiou em sala para responder esta atividade
PREENCHA OS ESPAÇOS COM UM DOS SEGUINTES ELEMENTOS DA NARRATIVA:
Enredo, tempo, narrador, narrador observador, narrador onisciente, narrador-personagem, personagem, espaço, protagonista, antagonista, coadjuvante, figurante, clímax, desfecho.
_____________ é o responsável
por conduzir a narração da história, representando a “voz” do texto. Pode ser
classificado em narrador observador, narrador onisciente e narrador personagem.
_____________: determina o
período em que a história se passa.
____________
é um narrador em 3ª pessoa e narra apenas o que observa, isto é, não participa
da história nem tem conhecimento total dos fatos das personagens.
_____________ são as pessoas
(ou outros seres animados) que estão presentes na história.
_____________é
um narrador em terceira pessoa que tem conhecimento total dos fatos e das
personagens. Assim, ele conhece o presente, o passado e o futuro das
personagens, bem como seus pensamentos.
_____________trata-se da
composição espacial da narrativa em que ocorre a ação do enredo, espaço onde os
personagens movimentam-se. Normalmente é apresentado por meio de
recursos descritivos que caracterizam o lugar. Esse elemento da narrativa pode
ocupar dois níveis: físico, também conhecido como geográfico, e social.
______________
é o conteúdo que dá construção ao texto da história. Trata-se de ser o assunto
da trama;
_______________é
o personagem que atua como obstáculo para o protagonista, dificultando na
realização dos objetivos do personagem principal.
________________é um narrador em primeira pessoa, portanto é um personagem da história. Ele não só relata, como também participa dos acontecimentos narrados.
________________personagem
de menor importância, mas que ajuda no desenvolvimento da história.
________________é
quando a narrativa alcança a tensão máxima. É o ponto culminante do conflito.
Trata-se também de uma técnica muito utilizada para despertar a curiosidade do
leitor.
_________________trata-se da
situação final, ou seja, a solução do conflito.
_________________
é o personagem principal da história.
__________________personagem
de menor importância, usados para compor o cenário. Assim, não tem relação com
o enredo ou nenhum dos personagens. São usados apenas para compor um cenário.
quinta-feira, 13 de abril de 2023
SUJEITO E PREDICADO - TAREFA DE CASA 13/04
Escola Municipal
Padre Pedro Serrão
Disciplina: Língua
Portuguesa
Aluno (a):
Professor:
Turma: 8º A Turno: Manhã Data: 13 de abril de 2023
TAREFA DE CASA
ASSUNTO: SUJEITO E PREDICADO
QUESTÕES
1. Copie as seguintes noções:
Sujeito: aquele que pratica a ação verbal.
Exemplo: O cachorro late alto.
O cachorro é quem pratica a ação verbal de latir, portanto “O
cachorro” é o sujeito.
Predicado: aquilo que é informado sobre o sujeito.
Exemplo: O cachorro late alto.
A informação que é dada sobre o cachorro é a de que ele “late
alto”, portanto “late alto” é o predicado.
2. Identifique o sujeito e o predicado das seguinte expressões linguísticas:
a) O menino tocou violão no palco.
Sujeito:
Predicado:
b) O gato preto dormiu no sofá.
Sujeito:
Predicado:
c) A professora deu uma aula interessante.
Sujeito:
Predicado:
d) João comeu a maçã.
Sujeito:
Predicado:
e) O filme foi premiado em Cannes.
Sujeito:
Predicado:
f) Eles saíram para passear.
Sujeito:
Predicado:
g) É uma excelente bailarina, Maria.
Sujeito:
Predicado:
h) É muito bom o livro que eu li.
Sujeito:
Predicado:
i) Às 10 horas o avião decolou.
Sujeito:
Predicado:
j) Depois da festa, a casa ficou vazia.
Sujeito:
Predicado:
quarta-feira, 12 de abril de 2023
TAREFA DE CASA 11/04 (CORREÇÃO) FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
CORREÇÃO
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
Copie tudo na caderno, em seguida responda as questões:
FRASE: unidade linguística que pode conter uma ou mais palavras e expressar uma ideia completa, mesmo que não possua um verbo. Exemplos: "Olá!", "Bom apetite", "Azul é a cor do céu".
ORAÇÃO: unidade linguística que contém um sujeito e um predicado (verbo), expressando uma ideia completa. Exemplos: "João comprou um carro novo", "O cachorro late para a lua", "Ela estuda para as provas".
PERÍODO: unidade linguística que contém uma ou mais orações, expressando uma ideia completa. Pode ser simples (um único verbo) ou composto (dois ou mais verbos).
1. Leia os enunciados abaixo e classifique quem é FRASE, ORAÇÃO ou PERÍODO:
a) Clara passeava com as crianças no jardim. (oração)
b) Diga logo se vai poder sair hoje comigo. (período)
c) As risadas não eram normais. (oração)
d) Transmitirei o recado a sua namorada porque gosto de você. (período)
e) Que medo! (Frase)
f) Vocês assistiram à transmissão do jogo pela tevê? (oração)
g) Que alívio, meu Deus! (frase)
h) Sois anjo que me tenta e não me guarda. (período)
i) Correram para a garagem e entraram no carro. (período)
j) Coitadinho do garoto que perdeu a mãe e foi expulso da escola! (período)
k) Coragem, companheiro! (frase))
l) Mão Luizinho trêmula. (Não tem sentido lógico)
m) O sobre verde era gramado céu. (Não tem sentido lógico)
n) Fui, vim e venci. (período)
2. Leia o texto para responder a questão seguinte:
COMEU
Ela comeu meu coração
Trincou
Mordeu
Mastigou
Engoliu
Comeu
O meu
Ela comeu meu coração
Mascou
Moeu
Triturou
Deglutiu
Comeu
O meu
(...)
(Caetano Veloso)
a) De que forma é estruturado esse texto? Em forma de poema.
b) Sobre o que trata o texto? Sobre uma pessoa que sofreu amorosamente por outra.
c) As palavras que compõem o texto estão no seu sentido real ou em sentido figurado? Por quê?
Figurado, porque o sentido figurado é o que é utilizado na escrita de poemas.
d) Quantos e quais são os verbos que aparecem no texto?
São nove: trincou, mordeu, mastigou, engoliu, comeu, mascou, moeu, triturou, deglutiu.
e) Quantas orações há nesse texto?
Treze
3. Leia os enunciados e coloque nos parênteses F para frase, O para oração e P para período.
( P) É importante conferir a documentação antes de entregá-la.
( F ) Saída de emergência.
( P) Deixe seu comentário sobre o site e ajude-nos a melhorá-lo.
( F ) Apague a luz.
( O ) As chuvas fortes e abundantes alagaram grande parte da cidade, especialmente a região central.
( F ) Parabéns por tudo.
( F ) Que comportamento agressivo!
( F) Agora, por favor!
( P ) Como o morador não vivia mais naquele endereço, a encomenda não foi entregue.
terça-feira, 11 de abril de 2023
8º ANO: TAREFA DE CASA 11/04 (FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO)
ESCOLA MUNICIPAL PADRE PEDRO SERRÃO
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR:
TURMA 8° A TURNO: MANHÃ DATA: 11/04/2023
ASSUNTO: FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
Copie tudo na caderno, em seguida responda as questões:
FRASE: unidade linguística que pode conter uma ou mais palavras e expressar uma ideia completa, mesmo que não possua um verbo. Exemplos: "Olá!", "Bom apetite", "Azul é a cor do céu".
ORAÇÃO: unidade linguística que contém um sujeito e um predicado (verbo), expressando uma ideia completa. Exemplos: "João comprou um carro novo", "O cachorro late para a lua", "Ela estuda para as provas".
PERÍODO: unidade linguística que contém uma ou mais orações, expressando uma ideia completa. Pode ser simples (um único verbo) ou composto (dois ou mais verbos).
1. Leia os enunciados abaixo e classifique quem é FRASE,
ORAÇÃO ou PERÍODO:
a)
Clara passeava com as crianças no jardim.
(oração)
b)
Diga logo se vai poder sair hoje comigo.
(período)
c)
As risadas não eram normais. (oração)
d)
Transmitirei o recado a sua namorada
porque gosto de você. (período)
e)
Que medo! (Frase)
f)
Vocês assistiram à transmissão do jogo
pela tevê? (oração)
g)
Que alívio, meu Deus! (frase)
h)
Sois anjo que me tenta e não me guarda.
(período)
i)
Correram para a garagem e entraram no
carro. (período)
j)
Coitadinho do garoto que perdeu a mãe e
foi expulso da escola! (período)
k)
Coragem, companheiro! (frase))
l)
Mão Luizinho trêmula. (Não tem sentido
lógico)
m)
O sobre verde era gramado céu. (Não tem
sentido lógico)
n)
Fui, vim e venci. (período)
2. Leia o texto para responder a questão seguinte:
COMEU
Ela
comeu meu coração
Trincou
Mordeu
Mastigou
Engoliu
Comeu
O
meu
Ela
comeu meu coração
Mascou
Moeu
Triturou
Deglutiu
Comeu
O
meu
(...)
(Caetano
Veloso)
a)
De que forma é estruturado esse texto?
b)
Sobre o que trata o texto?
c)
As palavras que compõem o texto estão no seu sentido real ou em sentido
figurado? Por quê?
d)
Quantos e quais são os verbos que aparecem no texto?
e) Quantas orações há nesse texto?
3. Leia os enunciados e coloque nos parênteses F para frase, O para oração e P para período.
( ) É importante conferir a documentação antes
de entregá-la.
( ) Saída de emergência.
( )
Deixe seu comentário sobre o site e ajude-nos a melhorá-lo.
( ) Apague a luz.
( ) As chuvas fortes e abundantes alagaram
grande parte da cidade, especialmente a região central.
( ) Parabéns por tudo.
( ) Que comportamento agressivo!
( ) Agora, por favor!
( ) Como o morador não vivia mais naquele
endereço, a encomenda não foi entregue.
segunda-feira, 20 de março de 2023
CONTO 35: "Chapeuzinho Amarelo"
CHAPEUZINHO
AMARELO
(Autor:
Chico Buarque)
“Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela
Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de
amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha
medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas
sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo
do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho tinha
cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO.
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer
duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete
panelas de arroz…
E um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que
tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo
daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só
com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela
menina olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste,
murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um
arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pÊlo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM
LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada, com
vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele
seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,
Que era pro medo ir voltando e a
menininha saber com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO
LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Pára assim! Agora! Já! Do jeito
que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que
o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que
nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e
tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo
de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo,
menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem
foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à
praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta,
depois joga amarelinha,
Com o primo da vizinha, com a filha
do jornaleiro,
Com a sobrinha da madrinha
E o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa
uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada
medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o dia bo é bodiá.
( Ah, outros companheiros da
Chapeuzinho Amarelo: o Gãodra, a Jacoru, o Barão-tu, o Pão Bichô pa…
E todos os tronsmons.)
https://pedagogiaaopedaletra.com/chapeuzinho-amarelo-interpretacao-de-texto/
CONTO 34: "O causo do caçador"
O CAUSO DO CAÇADOR
Autor: Chico
Pedrosa
O poeta é
um escravo
Das
coisas que a mente dita
Ela trás
ele interpreta
Desdobra,
escreve e edita
Depois
vai e mostra o povo
Aquele
trabalho novo
Tecido em
fios de amor
Como
Marcolino fez
Quando
contou uma vez
O causo
do caçador
Que na
sexta-feira santa
Depois de
uma lua cheia
Inventou
uma caçada
Na
chapada da aldeia
Calçou um
par de butina
Preparou
a lazarina
E um
borná de munição
Motou
água na cabaça
Pendurou
no “cóiz” da calça
E foi
chamar tubarão
Tubarão
se arrupiou
Olhou pro
céu e ganiu
Chamando
atenção do dono
Que viu
mas pez que não viu
Sem dar
importância a data
Caminhou
até a mata
Onde
caçar começou
As seis
até uma hora
Fora
apito de caipora
Nenhum
sibito piou
As duas
horas da tarde
Na sombra
de um arvoredo
Sentou-se
pra descansa
Junto as
pedras de um rochedo
Não
resistindo ao cansaço
Fez
travesseiro dum braço
Até
dormir e sonhar
Que um onça
valente
Armava na
sua frente
Um bote
pra lhe pegar
Quando
ele abriu os olhos
Viu uma
onça chegando
Quase
rente com o chão
Devagar
se preparando
Doida
para lhe pegar
Raimundo
pegou suar
Apontou-lhe
a lazarina
Quando
foi puxando o dedo
Lá de
cima do lajedo
Ouviu a
voz da felina:
Seu
caçador não atire
Peço por
Nossa Sinhora
Não me
mate que tô choca
Tenha
calma, vá simbora
Quando
Raimundo ouviu isso
Valeu-se
de Padim Ciço
E fez
fiapo no mundo
E o
cachorro do lado
Mais de
uma hora colado
No calcanhar de Raimundo
Doido
desorientado
Perdido
sem direção
Desabou
sob uma moita
Seguido
de tubarão
Lá pras
tantas despertaram
Frente a
frente se olharam
Raimundo
se espreguiçou
Se
sentou, riscou o chão
Olhou
para Tubarão
Deu um
suspiro e falou:
Meu
cachorro velho amigo
Companheiro
de jornada
Na vida
de caçador
Nunca me
assombrei com nada
Já me
perdi nas montanhas
Já ouvi
vozes estranhas
De quem
também se perdeu
Mas hoje
foi de lascar
Nunca vi
bicho falar
Tubarão
disse: NEM EU!
Raimundo
deu um desmaio
Quando
ouviu esta resposta
Tubarão
deu um ganido
Botou o
rabo nas costas
Sumiu no
giro da venta
E até
hoje se comenta
Que
Raimundo se espanta
Quando
relembra o passado
Provando
que é pecado
Caçar na
Semana Santa!
Disponível em: http://poesianordestina.blogspot.com/2021/02/o-causo-do-cacador.html
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