A MULHER DO SACO
Autoras: Gabriele Rosa Sousa, Thaís Matos dos Santos e Renata Thaíse Gomes da Silva
Por volta de 1996, em Bragança, na estrada do Monte
Negro, Km 7, numa pequena vila chamada Igarapauca, uma criança começou a ver
uma mulher estranha e apenas ele via por volta das 12 e 18hs. Era costume Alex
vê-la todos os dias. Sua casa ficava bem em frente a um caminho onde todos
transitavam; principalmente no horário do meio-dia, em que os trabalhadores
retornavam para suas casas.
Alex tinha o costume de brincar em frente a sua casa e
passou a ver aquela mulher suja, de cabelos longos e desgrenhados, com um saco
nas mãos.
Todas às vezes que ela passava, chamava o menino que,
assustado, corria para chamar a mãe.
Maria, a mãe de Alex, assustada e preocupada com as
visões do filho, tentava distraí-lo para que não tivesse medo e falava a ele
para ficar bem longe da mulher do saco.
Passaram-se
dois dias depois da última visão e Alex adoeceu sem nenhum motivo. Cada vez
mais a febre e a dor de cabeça iam piorando e a mãe resolveu levá-lo ao
hospital. Os médicos fizeram alguns exames e não descobriram o que ele tinha.
A única coisa que o menino pedia era para tomar água e
se alimentava através de soro.
A todo o momento dizia para sua mãe que não queria
morrer, mas, depois do terceiro dia de internação, o menino morreu por volta de
uma da manhã.
Maria disse que a misteriosa mulher apareceu apenas para levar seu filho e a partir daquele dia, todas as crianças do vilarejo não mais tinham permissão para brincar ao meio-dia fora do espaço de sua casa por medo de que a mulher do saco aparecesse e as chamasse também.
Disponível em http://nascimentoeila.blogspot.com/2014/02/contos-de-assombracao-criados-pelos.html
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